“Vou melhorar até fevereiro” garantiu a dona da marca WePink

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A noite em Duque de Caxias foi marcada por festa, emoção e também polêmica. Virgínia Fonseca foi coroada a nova Rainha de Bateria da Grande Rio, posto que durante seis anos pertenceu à atriz Paolla Oliveira.
A coroação da influenciadora digital trouxe grande repercussão dentro e fora do mundo do samba. Isso porque, há anos, parte da comunidade carnavalesca critica a escolha de celebridades como rainhas de bateria. Segundo esses críticos, a presença de famosas ou subcelebridades muitas vezes serve mais para gerar engajamento, visibilidade e retorno financeiro do que para valorizar mulheres da própria comunidade, que sonham em ocupar o lugar e, na visão deles, representariam com mais legitimidade a coroa e a faixa e a potência do samba.
Ainda assim, a Grande Rio reforça sua tradição de trazer nomes conhecidos do grande público, já que sua identidade também é marcada pela participação de artistas de diferentes gêneros. Virgínia, que sempre foi alvo de muitas críticas, principalmente na fase atual após separação de Zé Felipe, filho do cantor Leonardo, mostrou coragem e determinação ao assumir a função. Embora sua desenvoltura no samba no pé tenha sido apontada como um ponto a melhorar, a influenciadora esbanjou simpatia e afirmou que está empenhada em evoluir até fevereiro:
— “Eu vou melhorar e, até o Carnaval”, declarou.
Na despedida, Paolla Oliveira fez questão de entregar a faixa com elegância e afastou qualquer possibilidade de rivalidade entre as duas. A atriz foi ovacionada pelo público, lembrada por sua entrega de corpo e alma à comunidade de Caxias durante seis anos como Rainha de Bateria.
— “Eu espero que ela tenha um reinado leve e de paz”, disse Paolla, ressaltando o desejo de sucesso para sua sucessora.
Agora, os olhares se voltam para o próximo Carnaval, onde Virgínia terá a missão de conquistar de vez o coração da comunidade e mostrar que sua coroação vai além da fama e do interesse comercial: será um desafio de entrega, dedicação e respeito ao samba.
Por Rosália Oliveira









