Pesquisadora mineira revela os impactos do uso excessivo de celulares e tablets em tese de doutorado

Créditos: Divulgação / Imprensa
Tablets e celulares lideram as listas de presentes mais desejados pelas crianças neste Dia das Crianças, mas uma pesquisa inédita conduzida pela mineira Júnia Carvalhar mostra que esse “presente” pode custar caro. O estudo comprova que o uso precoce e excessivo de telas agrava vulnerabilidades cognitivas, físicas, sociais e emocionais, afetando o sono, a interação e até o comportamento das crianças.
Segundo a pesquisadora, crianças na primeira infância (até seis anos) que passam muito tempo diante das telas apresentam problemas de sono, isolamento social, crises de abstinência e dificuldades de desenvolvimento. “O consumo de tecnologia intensifica fragilidades que já são próprias da criança. E quanto mais precoce o acesso, mais severas tendem a ser as consequências”, explica Júnia.
A pesquisa também aponta que a escolha por presentes eletrônicos muitas vezes está ligada à tentativa dos pais de facilitar a rotina. “As famílias buscam o bem-estar imediato que a tela proporciona, mas o alívio rápido logo se transforma em dependência e, depois, conflito”, completa a doutora.
Diante dos resultados, Júnia criou o projeto “Enquanto é Tempo”, que propõe uma reflexão sobre o papel das tecnologias na infância e estimula hábitos mais conscientes dentro das famílias.
Serviço:
Dra. Júnia Carvalhar — Pesquisadora | Doutora em Administração com foco em comportamento de consumo | Professora universitária








